Conforme informações recebidas por e-mail e publicadas na Coluna Esplanada do Jornalista Leandro Mazzini, o advogado Maurício Dal Agnol, foragido da Polícia Federal acusado de golpe de R$ 100 milhões em clientes, tentou eleger bancada suprapartidária de aliados em três instâncias.
Dal Agnol doou R$ 280 mil a diferentes partidos nas eleições de 2010 e 2012.
Em 2010, foram R$ 125 mil distribuídos para quatro candidatos a deputados estaduais e dois federais do PSDB, PCdoB, DEM, PV, PT e PDT – todos perderam.
Em 2012, Dal Agnol ajudou candidatos a vereadores e prefeitos do PT, PDT, PPS e PMDB, com R$ 95 mil, e deu mais R$ 60 mil para o comitê estadual do PT.
O advogado financiou como pessoa física e só viu eleito o prefeito de Passo Fundo (RS): Luciano Azevedo (PPS) recebeu R$ 25 mil.
Os candidatos que disputaram a Câmara Federal e receberam doação em 2010 foram Juliano Roso (PCdoB) e Patrícia Cavalcanti (DEM), e os que tentaram vaga na Assembleia do Rio Grande do Sul são Evandro Zambonato (PSDB), Edison Bilhalva (PV), Rui Lorenzato (PT) e Diogenes Basegio (PDT).
Já em 2012 receberam depósitos de Agnol os candidatos a vereador em Passo Fundo: Luiz Scheis (PDT), Rui Lorenzato (PT), Sidnei Ávila (PDT), Pedro Lima (PMDB), Gilberto Simor (PDT). Na mesma cidade, o advogado também bancou candidatos a prefeitos Luciano Azevedo (PPS) e Osvaldo Gomes (PMDB). Em Barra Funda, a candidata derrotada Candida Rossetto.
Com os documentos apreendidos, a PF rastreia o dinheiro e possíveis contas em paraísos fiscais. Já há indícios de que o dinheiro doado para as campanhas é oriundo do golpe. Acusado de reter dinheiro de indenizações de clientes contra telefônicas, Dal Agnol pode se entregar, porque já tenta habeas corpus. A Interpol e o FBI estão atrás dele.
Chamou a atenção das autoridades policiais o patrimônio do foragido Maurício Dal Agnol. Indica que o golpe pode passar muito de R$ 100 milhões previstos. Além de apartamento novo em Manhattan (US$ 5 milhões), onde passava feriadões com a família, comprou há um ano um jatinho Phenom 300 da Embraer, prefixo PP-MDA. Vale US$ 10 milhões. A pujança é tamanha que não o freta, é apenas para uso pessoal. Um avião do tipo, no chão, custa por baixo R$ 50 mil por mês com hangaragem, pilotos, manutenção e taxas.
Marcadores: Justiça, Política
Postado por J.V.
as 21:33
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