Conforme matéria do Jornal Estado de São Paulo do dia 16 de Maio último, o governo brasileiro gasta menos que a média mundial com a saúde de seus cidadãos. Dados divulgados em Genebra (15), pela Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que o País avançou na última década. O resultado, porém, ainda o coloca em uma posição inferior à média global. Hoje, mais da metade das necessidades de saúde de um brasileiro é paga pelo próprio cidadão, não pelos serviços públicos. As informações foram divulgadas na semana que antecede a Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra.
Segundo os dados, os gastos públicos mundiais com a saúde de cada cidadão chegaram a US$ 571 por ano em 2010, a última cifra disponível em escala mundial. No Brasil, esse gasto per capta somou US$ 466/ano.
A OMS também ressaltou a defasagem que existe entre o Brasil e a média mundial em relação ao porcentual do orçamento público investido na saúde. De acordo com a organização, 15,1% do orçamento público do mundo vai para a saúde –no Brasil a taxa era de 10,7% em 2010; entre os demais países emergentes,11,7%.
Segundo a OMS, dos gastos totais de um cidadão com saúde, o governo brasileiro cobre 47% do valor, anualmente. A taxa é superior aos 40% observados em 2000. No entanto, mais uma vez, o índice está abaixo da conta global. Na média mundial, governos garantem 56% de cobertura. Nos demais países emergentes, a taxa é um pouco superior à do Brasil: 48%.
Marcadores: Governo, Saúde
Postado por J.V.
as 11:12
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