Vejamos o que aconteceu em São Paulo, cidade distante, mas que nem por isso torna o fato menos importante. Um jovem que trabalhava limpando vidraças, sai de casa por volta das 5:00 horas da manhã de domingo, para mais um dia de trabalho, para economizar e para chegar mais rápido ao seu trabalho, ele sai de bicicleta, tendo que pedalar cerca de 40 Kms para realizar a limpeza nos vidros de um Hospital. Porém este rapaz, não realizou seu trabalho no último domingo e nem o realizará mais, sabem o motivo?
Porque de uma balada qualquer saiu um outro jovem, estudante de psicologia, que segundo a imprensa divulgou, bebeu 3 doses de vodka e um energético. Este rapaz pega seu carro e dirige em direção a sua casa, na estrada perde o controle de seu carro, invade uma ciclovia e atropela o ciclista que se dirigia ao trabalho. Com o choque o ciclista perde o seu braço direito, que acaba entrando dentro do carro. O motorista do carro acelera e vai embora, pois alegou temer ser assaltado naquele local.
O ciclista fica caído na rodovia, é atendido por algumas pessoas, principalmente por um jovem, que tem noções de enfermagem e que enquanto a SAMU não chega, lhe faz massagem cardíaca para o referido ciclista não morrer. Com esta massagem cardíaca o jovem sobrevive, a ambulância vem, leva o rapaz para o hospital e ele sobrevive.
Mais tarde a polícia descobre quem era o atropelador, um jovem que atropelou, não prestou socorro e ao perceber que o braço do ciclista estava em seu carro, resolve se livrar dele atirando-o num rio. Policiais e bombeiros correm contra o tempo, mas até agora não localizam o braço, que se fosse encontrado a tempo poderia quem sabe ser reimplantado, mas não, este jovem que bebeu, dirigiu assumindo os riscos de seus atos, atropelou o rapaz e como se não bastasse tirou a única chance dele ter seu braço direito reimplantado.
Não estou aqui para julgar ninguém, quem sou eu para julgar alguém, mas esperava outra atitude de um jovem que estuda psicologia. O atropelamento foi um acidente, mas ele poderia muito bem não se livrar do braço e facilitar as chances do outro rapaz ter uma "vida normal". Escrevo vida normal entre aspas pois as sequelas poderiam ficar, quem sabe com redução de movimentos, mas seria muito menos ruim do que o jovem não ter seu braço. Logo um jovem trabalhador e humilde de repente se ver numa situação dessas.
É uma triste História, que poderia ter um desfecho um pouco melhor para ambos os jovens, um por socorrer e o outro por ter a chance de ter seu braço reimplantado. Mas infelizmente não foi assim. Que mundo é esse?
Marcadores: Diversos
Postado por J.V.
as 21:14
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