Na edição publicada na última terça feira, a revista France Football denunciou em 20 páginas, um esquema de corrupção monumental, que garantiu a escolha do Catar como sede da Copa do Mundo de 2022. A revista é associada da própria Fifa na festa de gala que escolhe os melhores jogadores de cada temporada.
O Catar teria pago "enormes quantidades de dinheiro" para comprar os votos necessários. Na eleição de 2 de dezembro de 2010, o país somou 14 votos, contra oito dos Estados Unidos. Tudo teria sido liderado pelo ex-presidente da comissão asiática Mohamed bin Hamman , afastado da Fifa exatamente por suspeitas de corrupção.
A reportagem lembra que o paraguaio Nicolás Leoz, presidente da Conmebol recebeu o emir do Catar Hamad bin Khalifa al Thani para firmar acordos bilaterais (depois da escolha definida), lembra os R$ 14 milhões pagos pelo amistoso entre Argentina e Brasil, dias antes da votação (o amistoso foi dia 17 de novembro de 2010, vitória argentina por 1 a 0, gol de Messi) e destaca que o presidente da França daquela época, Nicolas Sarkozy teve ao lado de Michel Platini uma reunião com o príncipe Tami bin Hamad al-Thani. Platini teria mudado seu voto depois disso. Nesta reunião, foi acertado que um grupo do Catar compraria o Paris SG e um canal de televisão de esportes, negócios que se confirmaram.
Para abrir tanto espaço na edição, a France Football deve estar respaldada por provas robustas – e acaba confirmando todas as suspeitas sobre aquela reunião da Fifa, que apontou Rússia e Catar como as duas próximas sedes da Copa do Mundo. Além dos documentos, é uma publicação associada à Fifa. Dificilmente publicaria algo assim sem respaldo inclusive de fontes confiáveis da própria entidade.
Marcadores: Futebol
Postado por J.V.
as 21:43
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